segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Presente


Me achava estranha, complicada por vários motivos, um deles:
como pode uma menina não ter uma amiga? Não estou falando de companheiras, não estou falando de colegas, nem amigas distantes, mas de uma amiga, ali quando você precisa, uma amiga pra você telefonar quando sua casa alaga, quando seu coração se aperta, uma amiga que espera o dia todo pra saber como você está.
Uma amiga que canta e você dança, uma amiga que ora, junto, que te encoraja, que mesmo tendo todos os motivos pra estar feliz entende sua dor e se compadece...
Entre tantas outras coisas...
Eu tenho uma amiga, na verdade, um presente!

A Fidelidade de Deus...


"Então todo o seu povo será justo, e possuirá a terra para sempre. Ele é o renovo que plantei, obra das minhas mãos, para manifestação da minha glória. O mais pequenino se tornará mil, o menor será uma nação poderosa. Eu sou o Senhor; na hora certa farei que isso aconteça depressa. " Isaías 60:21 e 22

Obrigada Jesus !!!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O que é um sonho para nós?


...É a possibilidade de poder realizar ou conquistar algo, de cunho espiritual, que venha engrandecer o nome de Jesus Cristo e abençoar as pessoas.
Um sonho de Deus não é a compra de um carro ou ascensão profissional.
Isso a gente mesmo alcança com nosso esforço.
Sonhos de Deus envolvem as coisas de Deus.

E você, tem isso guardado no seu coração?


* É Deus quem nos revela seus sonhos, eles não nascem com a gente.
* O caminho para a realização desse sonho é traçado por Deus e envolverá sofrimento em 99,9% das vezes.
*A entrada no palácio e a exaltação é garantida no final do processo!

Descanse, o Doador de sonhos está cuidando de você! Deus te abençoe!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A menina!


Então, a menina decidiu lutar por sua vida.Decidiu que escaparia daquela realidade terrível. Decidiu que cuidaria de seu corpo e de suas emoções. Decidiu que sua vida teria um novo rumo, que ela mesma faria com que isso acontecesse.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Esse É Meu Rei

É plausível um cristão ter tatuagem?


Muitos cristãos ficam se perguntando se é plausível um cristão ter tatuagem. Alguns versículos são usados para embasar essa argumentação.

Basicamente dois:

- Lv 19:28: Não fareis lacerações na vossa carne pelos mortos; nem no vosso corpo imprimireis qualquer marca. Eu sou o Senhor.

- 1Co 6:19: Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual possuís da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?

Infelizmente temos o péssimo hábito de ler textos bíblicos de maneira isolada, sem conhecer o devido contexto. Não há nada nesses textos acima que indiquem uma proibição explícita a tatuagens.

Quando Moisés estava escrevendo Levítico, lembrou-se que, no meio dos povos pagãos em redor de Israel, era costume fazer marcações nos corpos em honra a seus mortos. O texto de Lv 19 deve ser lido em todo o conjunto, pois indica uma série de atitudes culturais próprias do paganismo, e não uma proibição da tatuagem por si só. Não é engraçado que ninguém ainda tenha se levantado para dizer que também é pecado os homens barbados apararem a barba, baseados em Lv 19.27, um versículo imediatamente anterior? Essa seletividade de pecados é tããão engraçada;

Já o texto de 1Co 6 não faz alusão a pretensas tatuagens, mas sim à prostituição. No contexto, entendemos que a cidade de Corinto era muito licenciosa. Era uma cidade portuária, com grande movimentação de estrangeiros, que buscavam “diversão adulta” nas horas vagas. Era também uma cidade conhecida por seu templo a Afrodite, com sua prostituição cultual. A coisa era tão braba que algumas prostitutas cultuais se convertiam, mas continuavam com sua aparência “profissional” anterior, ou seja, com a cabeça raspada, símbolo de dedicação a Afrodite. É por isso que, no cap. 11, Paulo fala sobre o véu e a confusão que se formava na igreja. Mas isso é outra conversa. O que interessa aqui, no cap. 6, é que Paulo não falava de um ato estético em si, mas sim atacava o comportamento pecaminoso expresso na prostituição de alguns crentes de Corinto. Paulo é ainda mais explícito no v. 15: Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei pois os membros de Cristo, e os farei membros de uma meretriz? De modo nenhum!

Portanto, o que Paulo e Moisés combatiam não era uma mera questão estética, e sim uma questão espiritual: nosso compromisso com Deus. Ambos os textos atacam, à sua maneira, nosso grau de comprometimento com Deus. Seja praticando coisas próprias dos pagãos (quem se lembra de rosas ungidas ou vales do sal?), seja na licenciosidade moral (onde “irmãs” sonham em ser capa da Playboy), o terrível problema a ser combatido não é um bocado de tinta injetado debaixo da pele. Combater tatuagem é, no meu entender, apenas uma cortina de fumaça.

O que deve ser combatido, com todas as forças, é a superficialidade de nossa relação com Deus, que tanto envergonha o nome do Evangelho. Para isso, somente com a “tatuagem” do caráter de Cristo em nossos corações, somente com o lavar regenerador do Espírito (Tt 3.5). Em suma, não se preocupe com tatuagem, brincos, piercings, etc.

Focalize sua energia, isso sim, em ser sal da terra, luz do mundo e testemunha viva do Rei vivo. Com ou sem tatoo.


fonte: TwHübner - http://twhubner.blogspot.com/

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Sonho !!





Naquele estado entre estar acordado e estar sonhando, me encontrei em um quarto. Não havia nada que chamasse a atenção exceto por uma parede coberta de arquivos de gaveta com fichas. Eles eram como aqueles de biblioteca que listam os livros por autor ou assunto em ordem alfabética. Mas estes arquivos, que iam do chão ao teto e parecia não ter fim em cada lado, tinham cabeçalhos muito diferentes. Ao me aproximar da parede de arquivos, o primeiro a me chamar a atenção foi um intitulado “Garotas de quem eu gostei”. Eu o abri e comecei a passar o olho nas fichas. Rapidamente eu fechei a gaveta, chocado pelo fato de reconhecer os nomes que estavam escritos em cada ficha.
E então sem ninguém me contar, eu soube exatamente onde estava. Este quarto sem vida com os seus pequenos arquivos era um sistema de catalogação da minha vida. Aqui estavam anotadas as ações de cada momento meu, grande ou pequeno, com um detalhe que a minha própria memória não poderia igualar.
Fui tomado por uma sensação de admiração e curiosidade, acompanhada de horror, quando comecei a abrir arquivos aleatoriamente e explorar seus conteúdos. Alguns me trouxeram alegria e agradáveis memórias; outros uma sensação de vergonha e arrependimento tão intensa que até olhava por cima do ombro para ver se havia alguém observando. Um arquivo chamado “Amigos” estava ao lado de um marcado “Amigos a quem traí.”
Os títulos variavam de mundano até os mais esquisitos. “Livros que eu li”, “Mentiras que contei”, “Conforto que ofereci”, “Piadas que eu ri”. Alguns eram até hilariantes na sua exatidão: “Coisas que gritei contra os meus irmãos”. De outros eu não pude rir: “Coisas que fiz movido pela raiva”, “Coisas que murmurei contar meus pais”. Eu sempre ficava surpreso pelo conteúdo. Frequentemente havia muito mais fichas do que eu esperava. Algumas vezes havia menos do que eu desejava.
Fui esmagado pelo volume completo de vida que havia vivido. Haveria a possibilidade de eu ter tido o tempo nos meus vinte anos de escrever cada uma destas milhares, possivelmente milhões, de fichas? Mas cada ficha confirmava esta verdade. Cada uma delas estava escrita com a minha própria caligrafia. Cada uma assinada com a minha assinatura.
Quando eu abri o arquivo chamado “Canções que ouvi”, eu me dei conta de que os arquivos cresciam em profundidade para caber o seu conteúdo. As fichas estavam guardadas bem apertadas, e ainda assim ao final de dois ou três metros, ainda não tinha chegado ao fundo da gaveta. Eu a fechei, envergonhado, em tanto pela qualidade da musica, mas pela enorme quantidade de tempo que eu sabia que aquele arquivo representava.
Quando cheguei a um arquivo chamado “Pensamentos impuros,” senti um frio correr pelo corpo. Abri o arquivo apenas uns dois centímetros, sem querer testar o seu tamanho. Arrepiei como conteúdo detalhado. Me senti mal só de pensar em que um momento como aquele tinha sido registrado.
De repente senti uma raiva quase animal. Um pensamento dominava a minha mente: “Ninguém jamais deverá ver estas fichas! Ninguém jamais deverá ver este quarto! Tenho que destruí-las!” Com uma fúria insana puxei o arquivo para fora. O seu tamanho não importava agora. Eu tinha que esvaziá-lo e queimar as fichas. Mas ao pegar o arquivo numa ponta e bate-lo no chão, não consegui deslocar nenhuma ficha. Fiquei desesperado e tirei uma ficha, apenas para descobrir que ela era forte como o aço quando tentei rasga-la.
Derrotado e absolutamente desamparado, guardei o arquivo no seu lugar. Apoiando a testa contra a parede, soltei um longo suspiro de autocomiseração. E então eu o vi. O titulo dizia “Pessoas a quem compartilhei o Evangelho”. O puxador estava mais brilhante que aqueles ao seu redor, mais novo, quase sem uso. Eu puxei a gaveta e saiu na minha mão uma pequena caixa de no máximo oito centímetros de comprimento. Eu podia contar as fichas em uma mão.
E então vieram as lagrimas. Comecei a chorar. Os soluços eram tão profundos que a dor começava no estômago e me sacudia todo. Caí de joelhos e chorei. Gritei sem constrangimento, por causa da esmagadora vergonha de tudo aquilo. As fileiras de gavetas dos arquivos giravam em meus olhos cheios de lágrimas. Ninguém jamais deveria saber deste quarto. Eu devia trancá-lo e esconder a chave.
Mas então, ao limpar as lágrimas, eu O vi. Não, por favor, Ele não. Não neste lugar. Ô, qualquer um, menos Jesus.
Eu assistia, sem poder fazer nada, enquanto Ele começava a abrir os arquivos e ler as fichas. Eu não agüentava ver a Sua reação. E nos momentos em que consegui olhar na Sua face, eu vi uma tristeza mais profunda do que a minha. Parece que Ele intuitivamente ia para as piores caixas. Por que Ele tinha que ler cada uma delas?
Finalmente Ele se virou e me olhou lá do outro lado do quarto. Ele olhou para mim cheio de compaixão nos olhos. Mas esta era uma compaixão que não me deixou irado. Abaixei a cabeça, cobri o meu rosto com as mãos e comecei a chorar de novo. Ele se aproximou e colocou o Seu braço em volta de mim. Ele poderia ter dito tantas coisas. Mas não disse uma palavra. Apenas chorou comigo.
Depois Ele se levantou e voltou para a parede de arquivos. Começando em uma ponta do quarto, Ele tirou um arquivo e, de um em um, começou a assinar o Seu nome em cima do meu em cada cartão.
“Não” eu gritei, correndo em Sua direção. Tudo que consegui dizer foi: “Não, não” enquanto tirava a ficha de Sua mão. O nome Dele não deveria estar nestas fichas, mas lá estava ele, escrito em vermelho tão rico, tão escuro, tão vivo. O nome de Jesus cobria o meu. Estava escrito com o Seu sangue.
Ele delicadamente pegou a ficha de volta. Ele sorriu um sorriso triste e continuou a assinar as fichas. Acho que jamais compreenderei como Ele o fez tão rapidamente, mas no próximo instante parecia que Ele fechava o ultimo arquivo e voltava para o meu lado. Ele colocou a Sua mão no meu ombro e disse: “ Está consumado.” Me levantei, e Ele me guiou para fora do quarto. Não havia tranca na porta. Ainda havia fichas a serem preenchidas...

Livro: “Eu disse adeus ao namoro” - Joshua Harris