domingo, 22 de agosto de 2010

GUARDE SEU CORAÇÃO


Este artigo é dirigido a mulheres solteiras, sejam jovens vivendo na casa de seus pais, mais velhas e vivendo por conta própria ou viúvas que gostariam de casar novamente. O princípio é que você tem que cuidar do seu coração de forma que ele não fique emocionalmente envolvido sem a proteção de um compromisso. Muitas destas exortações que seguem podem parecer um pouco negativas, mas acreditam, os resultados serão positivos.
Quando uma mulher deixa seu coração desprotegido e se une ao homem errado, ela fica exposta a grande mágoa ou dano. Muitas mulheres, ansiosas para casar, correspondem ao primeiro homem que aparece e até mesmo se permitem envolverem-se fisicamente quando sabem que não deveriam. É fácil ter convicções desde que você não seja chamada a defendê-las, especialmente se você tem que resistir a um homem pelo qual você se permitiu ficar apaixonada. Nunca pense você é “forte” e “pode lidar” com a situação de estar sozinha com um homem pelo qual você se sente atraída. Lembre-se, seja ele quem for, se ele não for seu marido, você não tem nada que se submeter a ele em nenhum aspecto, especialmente se ele quer que você se envolva fisicamente quando não há nenhuma proteção de compromisso em torno da relação. Virgindade é uma herança inestimável que você traz para o matrimônio.
Você deve vigiar sua imaginação se quiser cuidar do seu coração. Não alimente um coração solitário com livros de romances baratos ou filmes de romance “água com açúcar” e depois fique fantasiando sobre os homens ou as relações descritas ali. Isto pode rapidamente tornar-se desejo – desejo de ser desejada. Não se permita imaginar que alguém esteja interessado em você quando ele está simplesmente sendo amigável. Não imagine que ele olhou pra você de forma carinhosa ao dizer “oi”, quando ele só estava educadamente lhe cumprimentando. Em outras palavras, não alimente uma “paixonite aguda”. Se o homem em questão se interessar por outra pessoa, você será magoada e dependendo do quanto você alimentou sua imaginação, você pode ficar arrasada. Seja realista sobre os homens que lhe demostram atenção. Se você estiver muito ansiosa por uma relação, você pode imaginar que ele seja mais piedoso, mais engraçado, mais doce, mais inteligente, mais velho ou mais alto do que ele realmente é. Se você tiver que se convencer a respeito de alguém, você não está sendo realista sobre este homem. Não fique desesperada! Não se permita envolver-se numa relação inadequada somente porque você está sozinha. Não considere um homem como uma chance de sair desta situação. Esta não é uma boa razão para se casar, quer você continue o relacionamento ou caia fora.
Só porque um homem demonstra algum interesse não é uma boa razão para supor que ele seja o homem certo para você. Não tenha pressa. Pense. Converse com pessoas que conheçam você. Vá com calma. Não se jogue em seus braços assim que ele lhe estender a mão. As mulheres às vezes estão apaixonadas por estar apaixonada, ansiando por uma relação mais do que anseiam agradar a Deus. Matrimônio não é um fim em si mesmo; é um meio de glorificar a Deus. Há uma coisa pior do que ser solteira: estar casada com o homem errado.
Cultivar amizades com homens em um grupo é uma alternativa saudável para a forma de namoro que o mundo oferece, mas não devemos usar estas amizades para preencher um vazio. Amizades podem ter muita carga sexual e as mulheres geralmente são muito ingênuas sobre isto. Amizades não devem ser íntimas, mas manter uma distância saudável. Você poderia manter a amizade da mesma forma se você fosse casada? Se não, provavelmente é uma amizade imprópria. Mulheres deveriam ter com os irmãos uma amizade caracterizada por pureza e decência. Se tiver que mudar seu comportamento depois que estiver casada, provavelmente você não tem se comportado de maneira sábia ou piedosa. Isto significa que você não deveria estar passando momentos a sós com homens (a menos que seja no contexto de namoro), seja você casada ou solteira. Se você está saindo para tomar café e permitindo que homens “se abram” com você, isto terá que parar se você se casar outra pessoa. Isto me diz que você deveria parar agora.
Tome cuidado com amigas bem-intencionadas. “Ele é tão lindo”, elas dizem, mas você sabe que ele também é tão ímpio. Não o encoraje falando demais sobre você mesma. O resultado pode não ser exatemente o que você esperava. E se ele não estiver interessado, você se sentirá tola e pode ficar magoada.
Finalmente, quando estiver em dúvida, rejeite. Não permaneça numa relação sobre a qual você tem dúvidas. É muita insensatez casar com alguém na esperança de que ele mude. Se você tem preocupações quanto à piedade dele, seu caráter, sua teologia, o relacionamento dele com seus pais, seu estilo de vida ou qualquer outra coisa, recue, e talvez você devesse “cair fora”. Claro que você tem proteção no conselho e na opinião de seus pais, mas tenha o cuidado de não casar com alguém simplesmente para agradá-los. Certamente seus pais têm boas intenções, mas você deve ser honesta com eles sobre suas dúvidas. Eu não posso imaginar pais (se forem amorosos e piedosos) que pressionem uma filha a se casar com alguém que ela não queira!
Cultive uma visão bíblica de casamento. Cultive amizades em grupos de cristãos. Mulheres podem aprender muito sobre como os homens pensam sendo amiga de homens em grupos. Cultive um caráter piedoso em você porque o casamento amplifica tudo que você é. Procure um homem que pense como você: vocês concordam na doutrina? Vocês são culturalmente semelhantes? Ele é atraente pra você?. Seja realista, confie em Deus e fique satisfeita.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

BRILHAR POR TI....




Vocês são a luz para o mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende uma lamparina para colocá-la debaixo de um cesto. Pelo contrário, ela é colocada no lugar próprio para que ilumine todos os que estão na casa. Assim também a luz de vocês deve brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês fazem e louvem o Pai de vocês, que está no céu. (Mateus 5:14-16)

Uma das jóias mais preciosas é o Diamante. Possui dureza extrema. Cortar e polir um diamante bruto de tamanho grande pode levar até um ano. O especialista precisa de extrema paciência para lapidar de modo a obter a pedra maior e o menor número de pedras.

O diamante é a mais brilhante das pedras preciosas e simbolicamente esse brilho é associado às chamas do amor. Também é símbolo da pureza e da eternidade.

Moldado pela natureza, o diamante possui qualidades que lhe são próprias. Essas particularidades de sua cristalização fazem de cada pedra algo único.

Cada um é único e exclusivo, com suas características próprias. Um diamante passa por diversos processos até chegar a forma na qual costumamos vê-los em jóias.

Nós também temos algumas características parecidas com as do diamante. Cada ser humano é único. Pode se fazer brilhar por sua personalidade e ações. Uns grandes outros menores; uns com mais brilho, outros com menos, em fim, cada qual com sua beleza que lhe é peculiar.

O verdadeiro cristão deve possuir as características do diamante. Deve ser duro e determinado e inconquistável na sua profunda crença em Deus. Suas qualidades devem brilhar como o diamante. Porém assim com o diamante é bruto e opaco quando retirado da terra, e somente após ser lavado, raspado e polido emerge o verdadeiro diamante, o mesmo ocorre com cada cristão.

Jesus deseja ser o nosso lapidador até que possamos brilhar e refletir a luz.

Em João 8:12 “Eu Sou a luz do mundo; quem me segue de modo algum andará em trevas, mas terá a luz da vida.”

Mas ninguém consegue contemplar a beleza e o brilho de um diamante naufragado na lama. Assim também não é possível ver a beleza de um cristão que se encontra no lamaçal do pecado.

Mateus 5:16 “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.”

A luz que Deus concedeu ao Seu povo não deve ser encerrada dentro das igrejas que já conhecem a verdade. Deve ser disseminada para os lugares escuros da Terra. É propósito de Deus que a verdade para este tempo seja revelada a toda tribo, nação e língua.

Uma das formas de avaliar se um diamante é verdadeiro esta relacionada ao seu brilho. Se somos verdadeiros cristãos, devemos brilhar por Jesus.

A nossa missão é de brilhar por Jesus anunciando ao mundo no contexto da mensagem dos três anjos de Apocalipse 14, levando as pessoas a aceitar Jesus como Salvador pessoal e unirem-se à sua Igreja na preparação para Sua breve volta.

Esta é a mensagem universal, para todos, em todas as partes. A cada nação, tribo e criatura, língua e povo.

Ler Marcos 16:15 “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura.”

Que possamos ser cristãos tipo verdadeiro, o qual brilha por Jesus.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Deus se revela a quem é sincero


Nesta vida, sabemos que as nossas escolhas são determinantes do nosso futuro e, por conseguinte, que as escolhas certas levam ao bem-estar e à felicidade. É também uma preocupação crescente o lado espiritual da nossa caminhada. Especialmente nos dias atuais, o mundo revela um anseio pelo sobrenatural, o conhecimento de Deus, pelas coisas que tem valor eterno, não sem a iniciativa de fazer a escolha certa.

Da parte do Pai, esse momento é aguardado com ansiedade, de acordo com a afirmação de Jesus no versículo 21 do capítulo 14 do evangelho de João: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele”.

De fato, esse é o caminho para que Jesus seja manifesto. Mas como amar o Senhor e guardar os seus mandamentos? A resposta é simples: achegando-se a ele e crendo que as suas palavras são verdadeiras. E a “receita”, uma oração sincera, que expresse não apenas o seu desejo, mas a sua necessidade do Pai, e que pode ser revelada no simples apelo, “Deus, se o senhor existe, dê-me uma prova”.

Por certo Deus não dá sinais de sua presença aos céticos, àqueles que o desprezam e mantêm-se indiferentes às suas palavras, e, ainda, aos que, de algum modo, endureceram-se para a sua voz. Mas a ousadia dos que em vez das vestes, rasgam o próprio coração diante dele será recompensada com a veracidade da afirmação de Jesus.

Em Cristo,

terça-feira, 20 de julho de 2010

Coragem!



O texto de hoje encontra-se no livro de Atos e trata de uma ocasião em que Paulo foi incentivado por Jesus. Esse apóstolo, apesar de muito usado por Deus para implantar igrejas por toda a Ásia (o nome dado, na época, às encostas do Mediterrâneo na Grécia e Turquia, no sul da Europa) e propagar os ensinamentos de Cristo com a redação de mais da metade do Novo Testamento, era um homem como qualquer outro, tendo necessidade de ânimo e estímulo. Quando se encontrava na prisão em uma de suas viagens, as palavras do Senhor: “Coragem! Pois o modo por que deste testemunho a meu respeito em Jerusalém, assim importa que também o faças em Roma” (At 23: 11) lhe serviram, portanto, de grande alento.

É natural nos sentirmos abatidos em certas ocasiões; e isso não implica em uma vida de pouca comunhão com Deus. Prova disso é o próprio exemplo do apóstolo Paulo, um homem de intimidade com o Senhor e comprometimento com a Palavra (e, sem dúvida, um dos mais motivados do evangelho), que se sentiu solitário e enfraquecido em alguns momentos. São tantos os obstáculos que temos pela frente que, por momentos, nossa energia se esvai, restando apenas a tristeza, sem nem mesmo a vontade de reagir.

Na maioria das vezes temos motivos legítimos para tanto: a perda de um ente querido, um abalo financeiro, o rompimento de uma relação afetiva. Porém, mesmo em se tratando das questões existenciais que nos perpassam a todos, os aborrecimentos têm razão de ser. Nesses momentos, só mesmo as palavras de Jesus ao apóstolo Paulo, que, felizmente, estão disponíveis para nós em todo o tempo. Assim, pense no poder que reverbera do Senhor ao lhe dizer: “Coragem!” e saia, fortalecido, para mais uma tentativa.

Fique na paz,

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Clame a Deus na angústia




O texto desta mensagem encontra-se no capítulo 102 do Livro de Salmos, cujos versos 1 e 2 expressam o seguinte: “Ouve, Senhor, a minha súplica e cheguem a ti os meus clamores. Não me ocultes o rosto no dia da minha angústia; inclina-me os ouvidos no dia em que eu clamar e dá-te pressa em acudir-me”. Esse trecho exemplifica um momento de angústia do salmista, mas também um instante de esperança em Deus.

Todos temos os nossos dias de angústia, aqueles em que uma má notícia bate à porta, em que o telefone toca com palavras que não queríamos escutar, os dias em que a vida parece nos estar pregando uma peça. Há outras angústias, também, as que ocorrem quando nos sentimos incompreendidos e desvalorizados. É comum, por exemplo, que as pessoas em quem mais confiamos sejam as que mais nos machucam. Esses momentos certamente roubam a nossa alegria, deixando-nos abatidos, com um peso sobre as costas que, por vezes, chegam mesmo a impedir a nossa caminhada.

Nesses momentos precisamos ser acudidos por Deus, precisamos ver a sua graça se manifestar a ponto de transformar o nosso estado de espírito, de modo a que a esperança brote novamente no nosso coração. Mas é preciso clamar. É necessário uma atitude semelhante à do salmista, de súplica diante do Altíssimo e exposição, sem restrições, de tudo o que nos perturba e deve ser mudado.

Afinal, as angústias não podem durar para sempre e poderão ter uma vida ainda mais curta se atentarmos para o que a Bíblia ensina. Quando clamamos, voltamo-nos para Deus, entendemos o quanto somos importantes e amados e, naturalmente, começamos a ter uma ótica diferenciada, começamos a nos enxergar como Deus nos enxerga e a dar a nós mesmos o valor que Ele nos dá.

Deus nos ensina a considerarmos a nós mesmos como seus filhos, como pessoas especiais, cheias de dons e talentos, o que talvez não conseguíssemos quando na dependência do reconhecimento humano. Pense, então, que o seu clamor vai produzir aquilo de que realmente necessita, a palavra do céu, que lhe trará a verdadeira alegria. Ela certamente vai transformar o seu viver.

Em Cristo,

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Aprofunde-se: o aprofundamento faz concretizar os planos de Deus para você


A perseverança na vida com Deus é um dos segredos para a concretização de seus planos para nós. O Salmo 100 afirma, no versículo 5, que a fidelidade do Senhor permanece ao longo das gerações, e o mesmo se deve dar conosco em relação a ele.

Não é fácil dar continuidade às coisas que iniciamos, supostamente a razão por que muitas pessoas desistem de suas empreitadas ao primeiro sinal de dificuldade. E, na caminhada do evangelho, semelhantemente, é grande o número dos que não levam adiante o compromisso com o Senhor.

O que se dá em ambos os casos é a (falsa) crença nos resultados rápidos, no “lucro imediato”, a urgência de uma geração habituada aos restaurantes do tipo fast food e à velocidade das rajadas de tiros na última geração de video-games; e cujos resultados têm a superficialidade como carro-chefe.

Com isso, sobressaem na sociedade o egoísmo e o proveito próprio e não raramente a falta de escrúpulos. É preciso, assim, que se pense num aprofundamento das pequenas coisas, em seguir adiante com o que um dia foi iniciado (na vida pessoal e com Deus), fazendo da constância o meio de se chegar onde se deseja.

A profundidade está relacionada com a idéia de que o que fazemos hoje é o alicerce do amanhã. Se você entender essa verdade vai perceber, em pouco tempo, que está construindo uma história sólida e verdadeira, que está, de fato, concretizando o seu futuro e, mais que isso, realizando sonhos que, antes de serem seus, são do próprio Deus para você.

No amor do Pai,

terça-feira, 13 de julho de 2010

Jesus viria a este culto?


Viajar me dá a oportunidade de ver um pouco de vários tipos de igrejas. Lembro do primeiro culto ortodoxo russo de que participei. O objetivo era expressar o mistério e a majestade. Tem a duração de três a quatro horas e as pessoas possuem toda liberdade para entrar e sair na hora que quiserem. Ninguém convida os participantes a saudarem os que estão à sua volta com “a graça e a paz”, nem mesmo com um sorriso. Todos ficam em pé – não há bancos – observam os profissionais, que são mesmo, muito profissionais. Não entendi uma palavra sequer, mas depois fiquei sabendo que ninguém entendeu: os cultos russos são celebrados em eslavônico antigo, língua que apenas os sacerdotes conhecem. No Egito, participei de um culto dirigido em copta, língua que nenhum dos sacerdotes falava.

Enquanto que nos Estados Unidos os editores lançam uma nova versão da Bíblia, mais ou menos a cada seis meses, em grande parte do mundo os fiéis não entendem uma palavra sequer do que é lido no púlpito. As igrejas dos Estados Unidos, na tentativa de atingir a sensibilidade das pessoas, chegam a programar cultos destinados a faixas etárias específicas, como as “igrejas geração X”, que se reúnem em galpões ou shopping centers vazios. Dispensam as formalidades e reduzem o culto a músicas de louvor, anúncios, e a “palavra”. Algumas inovam com teatro ou “lições objetivas” que fazem a Bíblia ganhar vida. Já vi cerca de mil jovens presos às palavras do pastor que jogava sangue sobre um “sacerdote” a caráter, que segurou uma pilha de madeira durante todo sermão para demonstrar a tarefa dos levitas.

Sendo um dos países mais religiosos do mundo, os Estados Unidos oferecem opções para todos. Algumas igrejas armênias dirigem o culto na mesma língua e estilo que usavam há um milênio. Em uma igreja cristã reformada perto de Chicago, perguntei se poderia pregar na plataforma e não no púlpito elevado. A reação foi de choque, como se eu tivesse pedido para pregar só com as roupas de baixo. No Colorado, meu pastor caminha pela plataforma, vestindo jeans e uma camisa pólo.

Visitei, em uma pequena vila nas Filipinas, uma igreja ao ar livre, construída com varas e sapê. Porcos e galinhas tinham toda liberdade para passar. Um casal de missionários escoceses idosos havia estabelecido dezenas de igrejas semelhantes nas montanhas remotas. Fundadas segundo o modelo da Irmandade de Plymouth, não tinham pastores – na verdade, a maioria daqueles crentes não tinha a menor idéia de que em outros lugares do mundo os cristãos contratam profissionais para dirigir o culto.

Para mim, a Europa é o local onde o culto é mais deprimente. As catedrais magníficas atraem multidões de turistas e pouquíssimos crentes. Em Praga, cidade natal do grande reformador Jan Hus, fui a uma das poucas igrejas evangélicas, que se reúne no salão de conferências de um hotel. A igreja de Hus é atualmente um museu, raramente usado. A igreja de João Calvino ainda domina o cenário em Genebra, mas a maioria dos suíços a considera uma relíquia, não uma fonte de sustento e vida. Até em Roma os cafés atraem mais pessoas nas manhãs de domingo do que as igrejas.

No Japão, uma congregação de 200 membros já é uma megaigreja. Conheci adultos convertidos que iam à igreja, e depois a Cristo, porque queriam exercitar o inglês ou aprender a tocar piano. À medida que a cultura ocidental abandona sua herança cristã, a asiática a adota, acumulando orquestras sinfônicas, colecionando nossa arte e, em alguns casos, abraçando nossa fé.

Uma professora, minha amiga, dá aulas na região norte de Chicago. Ela me disse que os alunos judeus e protestantes não conhecem mais os nomes bíblicos, como Sansão e Daniel. Os coreanos conhecem.
Aprendi a ver força, e também confusão, nesses vários estilos de culto. Por exemplo, alguns missionários criticam o culto russo por ser distante e impessoal. Porém, durante o regime comunista, em que não havia lugar para Deus, a igreja ortodoxa continuou a colocar Deus no centro e sobreviveu ao ataque ateísta mais violento de toda a história.

De toda forma, como devemos parecer estranhos para quem tenta compreender nossa fé com base em traços diversos. Todas as igrejas – da sacramental a “ao gosto do freguês” – têm sua lógica interna, e de modo misterioso, todas estão ligadas a um rabino palestino que pregava em sinagogas ou em campos.
Minhas viagens levaram-me a algumas conclusões. Primeiro, pouca gente nas igrejas parece estar gostando do que faz ali. Segundo, o cristianismo costuma manifestar seu lado melhor quando é uma fé minoritária. Vejo mais unidade e criatividade em lugares como o Reino Unido e a Austrália, onde os cristãos têm pouca esperança de afetar a cultura e, por isso se concentram em amar uns aos outros e adorar da forma correta. Terceiro, Deus “se move” de formas misteriosas. Para visitar as igrejas florescentes da época do apóstolo Paulo, é necessário contratar um guia muçulmano ou um arqueólogo. A Europa ocidental, onde ficava o Sacro Império Romano e onde aconteceu a Reforma, é hoje um dos lugares menos religiosos da terra. Na América Latina, enquanto os católicos pregavam a “opção preferencial de Deus pelos pobres”, os pobres adotaram o pentecostalismo. Enquanto isso, o maior reavivamento numérico já acontecido na história tem lugar na China, um dos últimos Estados ateus e um dos mais opressivos. Não dá para entender.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

para meditar



Um certo dia um homem foi a uma escola falar de DEUS.

Chegando lá perguntou se as crianças conheciam a Deus, e elas

responderam que sim.

Continuou a perguntar e elas disseram que Deus é o nosso pai, que ele fez o
mar, a terra e tudo que está nela, que nos fez como filhos Dele, etc.

E o homem se impressionou com a resposta dos alunos e foi mais longe: “Como
vocês sabem que Deus existe,

se nunca ninguém O viu?”

A sala ficou toda em silêncio, mas Pedro, um menino muito tímido, levantou as
mãozinhas e disse: “A minha mãe me disse que Deus é como o açúcar no meu café
com leite que ela faz

todas as manhãs.

Eu não vejo o açúcar que está dentro da caneca no meio do café com leite, mas
se não colocá-lo , fica sem sabor.

Deus existe, e está sempre no meio de nós, só que não O vemos; mas se Ele sair
de perto, nossa vida fica sem sabor...”

O homem sorriu e disse: “Muito bem Pedro, eu agora sei que Deus é o nosso
açúcar e que está todos os dias adoçando a nossa vida !!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O que você valoriza?


Há alguns dias, assisti aos depoimentos de um surfista profissional, ganhador de vários títulos, um sharper renomado e um empresário do automobilismo e considerei as suas histórias. Chamou-me a atenção, especialmente o fato de que, apesar das conquistas, da fama e da (consequente) recompensa financeira, esses homens não se sentiam completos até que tivessem tido um encontro com Jesus. É disso que quero tratar hoje.

A Bíblia Sagrada instrui, no capítulo 12 do Evangelho de Lucas (nas palavras de Jesus) a que nos acautelemos da avareza “[p]orque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” (v. 15b). Esse texto mantém-se atual porque aborda a cultura do materialismo, vigente nas sociedades de todos os tempos.

No mundo em que vivemos, por exemplo, infelizmente, cultiva-se o pensamento de que quanto mais possuirmos e conquistarmos, em termos materiais, mais seremos felizes. Com isso, não são poucos os que cedem espaço para um monstro interior, que, à medida que se agiganta, transforma-os em pessoas superficiais e consumistas, que colocam na aquisição de bens (de uma peça de roupa a uma propriedade) a chave para os sentimentos de paz, amor e felicidade.

De fato, o dinheiro pode traduzir-se em sensações de prazer e bem-estar. No entanto, como enfatizado por Jesus, o homem não vale por aquilo que possui. Assim, o engano da idéia de que o dinheiro é tudo está no apego e amor a ele. O homem deve ser medido por aquilo que é, sendo, certamente, o seu caráter o determinante do seu valor.

Por exemplo, o dinheiro revela-se inútil diante de um casamento destruído, uma doença incurável, o descontrole emocional, a perda dos amigos, a solidão e tantas outras mazelas, nas quais a prosperidade financeira não pode interferir. E sabemos que a idéia dos egípcios de que as riquezas levadas consigo para o túmulo lhes garantiria a felicidade eterna há muito demonstrou-se enganosa.

A chave está, assim, no questionamento daquilo que valorizamos e, principalmente, em colocarmos o aspecto espiritual da nossa existência acima das outras coisas. Um outro fato é que o valor que temos não é medido pelos homens e seus padrões de julgamento, mas por Deus. É o Pai quem determina a nossa identidade e o nosso valor. O que temos a fazer, então, é buscarmos um encontro com ele. Nele estarão os valores eternos e a essência da felicidade.

Em Cristo,

segunda-feira, 5 de julho de 2010

PENSE NISSO

PLANET SHAKERS


Planetshakers é uma banda australiana de música gospel, focada no ministério de louvor com desejo de demonstrar amor a Deus.

Planetshakers City Church
Em outubro de 2002, através de Atos 1:8 (Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.), Russell e Sam Evans, pastores da Igreja, receberam de Deus a ordem de criar um espaço onde o Espírito Santo agiria sobrenaturalmente. Obedecendo a Deus, criaram, então, a Planet Shakers Church, em Melbourne, Austrália. Deus começou então, sobrenaturalmente, reunir pessoas para continuar este grande trabalho. A igreja começou com apenas 12 membros, que a fizeram crescer rapidadamente por chamar a atenção na dinâmica com que levavam a palavra de Deus. O objetivo da igreja é a criação de uma geração de verdadeiros adoradores.


Música

A banda Planetshakers é uma banda de Rock e adoração australiana, uma parte do ministário Planetshakers. As músicas deles são um estilo contemporâneo de louvor e adoração temperado com rock e pop.
A banda Planetshakers é a parte central dos eventos. O vencedor do Australian Idol de 2003, Guy Sebastian, participou da banda por vários anos, cantando partes como back vocal e vocal principal nos álbuns de 2002 e 2003 e conferências.[1] Muitos dos integrantes se originaram do Youth Alive South Australia, que lançou CDs. Algumas músicas foram escritas pelos membros aparecem nos álbuns do Youth Alive, como "Phenomena" e "God of Miracles" (do Youth Alive Western Australia) que apareceram nos álbuns posteriores do Planetshakers.
Em 2004, o CD Open Up The Gates foi nominado para Praise and Worship Album of the Year para o Dove Awards.[carece de fontes]
O Planetshakers anunciaram na conferência em 2008 que iriam lançar novas faixas via subscribe para o "Planetshakers Revolution" - um novo sistema distribuição online de músicas/recursos designado para consolidar e vender diferentes produtos que eles oferecem. Incluem backing tracks, vídeo clips, devocionais e vídeos de liderança.
Discografia
One (2009) Gravado ao vivo na conferência.
Deeper (2009) Gravado ao vivo na Planetshakers City Church.
Beautiful Saviour (2008) Gravado ao vivo na Planetshakers City Church.
All For Love (2008) Ao Vivo na Conferência.
Free (2008) Ao Vivo na Planetshakers City Church.
Saviour of the World (2007) Ao Vivo na Conferência.
Never Stop (2007) Estúdio Álbum.
Worship Him (2006) Compilação.
Praise Him (2006) Compilação.
Pick It Up (2006) Ao Vivo na Conferência de 10° Aniversário.
Arise (2006) Estúdio Álbum.
Decade: Lift Up Your Eyes (2005) Compilação de Edição Especial do 10° Aniversário.
Evermore (2005) Ao Vivo na Conferência.
Always and Forever (2005) Álbum de Estúdio.
All That I Want (2004) Ao Vivo na Conferência.
Rain Down (2004) Estúdio Álbum.
My King (2003) Ao Vivo na Conferência.
Open Up The Gates (2003) Estúdio Álbum.
Reflector (2002) Ao Vivo na Conferência.
Phenomena (2002) Compilação. (Lançamento Internacional - Ao Vivo)
So Amazing (2001) Ao Vivo na Conferência.
When the Planet Rocked (2000) Ao Vivo na Conferência.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

DUNAMYS 2010

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Pra que poder?


Para o mundo, ter poder, é mais que importante para vencer. É ser, o cara ou a cara, do cara. Vencer, é essencial e eufórico. A competição do poder, é um poço de fadiga sem fim. A fadiga é a maior barreira contra a paz. E, não será passando por cima de tudo e de todos que se vai recobrá-la. Ela só pode ser recuperada dormindo. Dormir bem, é um presente de Deus (Sl. 3:5). Portanto, pra que poder, se queremos paz?

Quem confia em Deus, não precisa de poderes sobrenaturais, nem do poder de ter. Porque é a fé que nos sustenta enquanto Deus trabalha (Hb. 11:1). Embora a visão de fé, não signifique ignorar as circunstâncias, mas sim, vencê-las (Rm. 4: 19-21). Devemos fazer pela fé, e, não pelo pacto satânico da afobação.

Mesmo sendo treinado incorretamente pelo mundo, devemos reconquistar nossa confiança no Senhor, que, é a realidade da nossa vida (Ef. 4:17). Se não soubermos que Deus nos ama, fica difícil acreditamos que Ele deseja nos abençoar (Sl. 84:11). Do contrário nos tornamos serviçal de alguém que exercerá poderes sobre nós. E, confiar em outro homem, aparta o nosso coração do Senhor. E faz da carne a morte (Jr. 17:5). Não devemos permitir que a pressão de circunstâncias alheias, nos desvie da busca da verdade de Deus (Pv. 11:14).

Querer é poder. Disseram. Quem quer ser o maior, precisa ir à luta, e, não há ação ou peleja sem sofrimento. E, uma vez desejado, fica estabelecido um vínculo de sangue, que, busca a qualquer custo tanto na existência física como na celestial, poderes inéditos. Assim, vemos pessoas correndo atrás de: Senso de Direção. Ambidestra. Empatia. Carisma. Bom Senso. Noção do Perigo. Memória Eidética. Imunidades. Facilidade para Línguas. Cálculos Instantâneos. Sorte. Aptidão Mágica. Talento p/ Matemática. Talento Musical. Voz Melodiosa. Prontidão. Pra que tanto poder? Se a visão de Deus pode ainda estar para cumprir-se no tempo determinado. Assim sendo, se, a fé diz tratar disto, espere-a, não falhará (Hc. 2: 2-3).

Porque o perigo deste “poder” está em ser deus pra si e para outros, em combate com Cristo, levando a pessoa ao orgulho mortal, e, a falhas ou aberrações variáveis. Isto pode ser a maldição da desvantagem que atinge áreas espirituais tais como: Estigma Social. Disopia. Cegueira. Daltonismo. Epilepsia. Obesidade. Duro de Ouvido. Hemofilia. Disosmia e Ageusia. Distração. Vício e Alcoolismo. Código de Honra. Paralisia Facial. Compulsão. Mentir Compulsivamente. Covardia. Fanatismo. Gula. Cobiça. Intolerância. Inveja. Cleptomania. Preguiça. Megalomania. Avareza. Excesso de Confiança. Pacifismo. Paranóia. Piromania. Sadismo. Timidez. Teimosia. Veracidade. Voto. Magreza sem atributo. Vontade fraca. Impulsividade. Flashbacks.

O homem sem Deus, correndo atrás do poder, é vazio, é apenas aparência. (Sl. 39:6b). Entretanto amar a Deus sobre todas as coisas, não é se apegar a um mundo “ausente” pela introspecção; ou flutuar na esfera poética da beleza dos Salmos. Nem também fazer da unção da interseção, magia, derrubando os outros com sopro mágico. É apenas, e, somente apenas, fazer o que é correto aos olhos de Deus; a saber, ajudar os pobres (?). E, se isto incomodar os poderosos; é melhor lidar por fazer o bem, do que fazendo o mal (1Pe. 3: 17). Alem do mais, o nosso maior poder, está em ver a vontade de Deus sendo realizada aqui na terra (Mt. 18:19).

terça-feira, 22 de junho de 2010

Se você quiser, o melhor desta terra lhe está reservado



O primeiro capítulo do Livro de Isaías registra um importante pronunciamento do Senhor: “Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra” (v. 19), uma das promessas mais grandiosas da Bíblia Sagrada.

Longe de uma imposição, a condicional do Senhor é motivada pela graça e possibilita ao que a recebe a liberdade de escolha: é apenas se ele desejar ouvir e o fizer, de fato, que o compromisso poder-se-á cumprir.

Justamente pela total flexibilidade da proposta do Senhor, é aparentemente fácil o seu cumprimento. É até mesmo óbvia a resposta que lhe daríamos, caso nos fosse questionado sobre a nossa escolha. No entanto, a possibilidade contrária está tão à nossa mão quanta aquela que nos leva para a bênção.


Primeiramente, há a nossa vontade em si, nem sempre “domável”. Especialmente em termos espirituais, não apenas possuímos pés com propensão a correr para o pecado (ou seja, a priorizar as coisas deste mundo em detrimento da fé), como, mesmo com nossas decisões firmemente estabelecidas, somos distraídos por tantas outras coisas que facilmente nos desviam dos nossos alvos.

E há ainda os nossos velhos conhecidos desmotivadores: a preguiça, a inconstância, a falta de visão, certamente muito influentes, que funcionam como verdadeiros ruídos espirituais, impedindo-nos (em primeira mão) de escutar a voz do Altíssimo.

Diante disso, escolher a alternativa “óbvia” transforma-se em motivo de perseverança, determinação e, principalmente, de confiança na Palavra do Senhor. É preciso vencer a nossa própria inaptidão a ouvir. Fica, então, o convite a fazermos valer a nossa vontade.

Que Deus o abençoe,

O Desafio de romper limites


Uma das responsabilidades dos pais é estabelecer limites para os filhos. Durante a infância e adolescência, essa difícil tarefa representa a maior parte do que chamamos educação. Isto é feito por necessidade e até mesmo por medo. Ensinamos, desde cedo, que o filho não deve ir longe, porque os perigos são muitos. Não há como condenar tais atitudes dos educadores, pois muitas dessas orientações são pertinentes e indispensáveis. Ninguém pode viver sem limites. Entretanto, o que se observa, na idade adulta, é que as pessoas tornaram-se limitadas demais e precisam de estímulos para saírem do lugar.

É como a história daquele elefante de circo que foi amarrado a uma estaca quando era filhote. Puxou, debateu-se, feriu-se, mas não conseguiu se soltar. Finalmente, desistiu de tentar e, mesmo depois de adulto, a pequena estaca continua sendo suficiente para prendê-lo, ainda que a força do animal seja muito maior do que era no princípio. De fato, como disse o domador, ele desconhece sua capacidade. Nisto consiste a essência dos condicionamentos.

Um bom exemplo de determinação e progresso foi o do profeta Eliseu. Enquanto acompanhava Elias, ele foi aconselhado a ficar em alguma das cidades por onde passavam. Contudo, o discípulo estava determinado a continuar seguindo seu mestre. Por causa de sua perseverança, testemunhou o arrebatamento de Elias e recebeu porção dobrada do Espírito (2 Rs 2.1-15). Ficar no meio do caminho seria uma forma de limitar suas experiências e seu ministério. Semelhantemente, os discípulos que perseveraram em seguir a Cristo também testemunharam sua subida ao céu e receberam o Espírito Santo.

Isto nos faz pensar também na visão de Ezequiel (47.1-12), na qual o profeta foi conduzido ao rio que saía do templo. Não lhe seria suficiente contemplá-lo de longe ou permanecer às suas margens. Ele deveria entrar nas águas, deixar-se envolver e avançar dentro delas, alcançando profundidades cada vez maiores, até que precisasse nadar, por não ser possível prosseguir andando. Isto é ultrapassar os limites da razão e viver pela fé. É ir além das situações controláveis, confortáveis e previsíveis, mas sempre em obediência ao Senhor. Este é o desejo de Deus para nós. Precisamos ir mais longe nas nossas experiências com ele.

Lendo os evangelhos, percebemos que Jesus vivia rompendo limites. Ele foi além daquilo que dele se esperava, superando as tradições religiosas e a lei mosaica.

Cristo rompeu limites quando, aos 12 anos, discutiu com os doutores da lei (Lc 2.46). Contrariou as expectativas de todos, quando, ao invés de continuar no ofício de José, tornou-se pregador e Mestre (Mc 6.3). Foi além ao anunciar uma mensagem diferente dos rabinos de sua época. Escandalizou os discípulos, indo à cruz. Venceu o limite da morte, quando ressuscitou e subiu ao céu. Ele fez tudo isso sem pecar, sem ultrapassar a vontade do Pai. Este era seu único parâmetro.

Quando falamos a respeito das realizações de Jesus, algumas pessoas argumentam que ele fez tudo aquilo porque era Deus e nós, como meros humanos, não podemos imitá-lo. Entretanto, Cristo, além de romper limites, viveu ensinando os discípulos a fazerem o mesmo. Eles não morreriam na cruz para salvar o mundo, mas fariam obras semelhantes às que Jesus fez e outras maiores (João 14.12). Não estamos falando de ultrapassar os limites éticos que regem as nossas vidas (nem o limite do cheque especial ou do cartão de crédito) (nem o limite de velocidade no trânsito), mas de romper limitações desnecessárias, verdadeiras barreiras que impedem o nosso crescimento.

Quando Pedro perguntou se deveria perdoar seu irmão sete vezes, talvez pensando que seria grande virtude, Jesus disse que o perdão deveria ser concedido setenta vezes sete (MT 18.21-22). Essa passagem deve conduzir-nos à reflexão. A matemática de Jesus é diferente da nossa. O resultado que ele propõe é muito maior. Pedro propôs um número apenas. O Mestre acrescentou mais um para multiplicá-lo. Não sei se Pedro conseguiu fazer as contas, mas deve ter ficado surpreso com a resposta. O homem sem Jesus vai, talvez, até o número sete. Com Jesus podemos ir, se quisermos, aos 490, 4900 etc.

Fazemos pouco e achamos que é suficiente. Queremos ir até determinado ponto, mas Jesus quer nos levar além. Estamos satisfeitos com o que já realizamos, mas o Senhor deseja que façamos muito mais. Foi isso que ele mostrou aos discípulos, quando afirmou que a justiça deles deveria superar a dos escribas e fariseus (Mt 5.20). Podemos fazer um pouco mais (ou muito mais). Não devemos parar onde estamos, pois corremos o risco do retrocesso. Precisamos ir além dos limites que nós mesmos criamos, ou criaram para nós, e que agora servem para restringir nossa experiência espiritual.

Estamos limitados em nossas iniciativas de oração, jejum, leitura bíblica, estudo, evangelização e comunhão? Somos “econômicos” como Pedro? Tudo o que fazemos para Deus representa sementes que espalhamos.

“Mas digo isto: Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e aquele que semeia em abundância, em abundância também ceifará.” (2Co 9.6).

Os resultados que obtemos em nossa vida espiritual são diretamente proporcionais aos limites que estabelecemos. A fonte é inesgotável, mas os nossos recipientes são muito pequenos.

Abraão sofria por não ter filhos e sonhava em ter apenas um. Então, Deus lhe disse: “Olha agora para o céu, e conta as estrelas, se as podes contar; e acrescentou-lhe: Assim será a tua descendência” (Gn 15.5). Precisamos olhar para cima e começar a perceber a grandeza do Deus a quem nós servimos.

Jesus ensinou, no sermão da montanha, o rompimento de muitos limites, de modo que os discípulos deveriam obedecer não apenas aos requisitos mínimos estabelecidos por Moisés, mas ir além, no sentido de agradarem a Deus de forma mais completa. Assim, além de não adulterarem, evitariam a má intenção e o olhar impuro (Mt 5.27-28). Além de não matarem, evitariam o ódio e as ofensas verbais (Mt 5.21-22). A obediência à lei seria pouco diante dos propósitos de Cristo.

“A qualquer que te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; e ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; e, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas” (Mt.5.39-41).

Talvez pensemos em rompimento de limites como uma atitude de conquistas cada vez maiores. Está certo, mas existe também o aspecto de renúncias cada vez maiores, de acordo com o propósito de Deus e a experiência individual. Afinal, quem avança, deixa muitas coisas para trás. Renúncias e conquistas sempre estão ligadas. Não podemos ter o Egito e Canaã ao mesmo tempo.

Fazer apenas aquilo a que somos obrigados é pouco. Jesus disse que o servo que só faz o que foi mandado é inútil (Lc 17.10). Cumprir apenas a exigência e o costume é pouco. Precisamos ir além, no sentido de sermos melhores do que somos, vivendo como o atleta que sempre busca ultrapassar seu próprio recorde.

Desconfio que a vida cristã de muitas pessoas possa ser comparada a uma receita de bolo: uma colher de oração, duas xícaras de leitura bíblica, uma pitada de fé, um culto por semana, uma ceia por mês. Penso que estamos sendo econômicos demais, quando não deveríamos ser.

Criamos muitas restrições: Vou ao culto, mas não ao monte. Evangelizo na praça, mas não entro em hospitais. Leio os salmos, mas não leio Apocalipse. Oro por enfermos, mas não expulso demônios. Assim, evitamos o conhecimento e maiores experiências com Deus. Não estamos tratando de obrigações, mas de ir além delas.

O apóstolo Paulo também queria que os irmãos fossem além do que já haviam conquistado. Nesse sentido, escreveu aos coríntios: “O que fala em língua, ore para que a possa interpretar” (1Co 14.13). É preciso avançar.

Nenhum de nós poderá fazer tudo sozinho, pois os membros do corpo são muitos e cada um tem sua função. Entretanto podemos fazer mais, dentro da nossa área de atuação. Os mais dedicados e versáteis serão como as mãos, que podem fazer inúmeras coisas. Os mais especializados serão como os olhos, que fazem uma coisa só, mas que o façam com excelência.

Em suas últimas palavras aos discípulos, Jesus os estimulou novamente ao rompimento dos limites ao dizer:

“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra”. (At 1.8).

O projeto de Cristo é ambicioso (no bom sentido). Se somos seus discípulos, precisamos acompanhá-lo, rompendo fronteiras e barreiras para levar a muitos a boa palavra de Deus.

“Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera, a esse seja glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém” (Ef 3.20-21)

sexta-feira, 14 de maio de 2010

As aguas amargas foram transformadas em doces



Palavra ministrada pelo Pastor Haroldo Luis T. Alves neste domingo dia 10 de janeiro de 2010

Texto base: Exodo 15:22 a 27

O contexto é que andaram pelo deserto 3 dias e não achavam agua. Sairam da escravidão do Egito e estavam a caminhar em busca da terra que manava leite e mel conforme a promessa de Deus.

Temos sido chamados para não sermos mais escravos do Egito e de tudo que escraviza.

Para nós, o novo ano siginfica que Deus começa cumprir as promessas feitas antes, naquele tempo e agora tambem.

Os tempos tem sido dificeis e nos vemos como escravos e sem opção de vida.

Deus está levantando um povo que verá os milagres, sinais e maravilhas que ele está preparando para nossos dias.

Assim como fez com os inimigos de antes, fará com os de agora.

Sair da terra da opressão não quer dizer ter alcançado a terra prometida sem esforço, mas quem tem esperado em fé, verá sua conquista completa.

O povo caminhou 3 dias no deserto. Esse é um dos questionamentos que temos se nos vemos convertidos e com problemas. Se nos convertemos porque ainda temos problemas? Temos porque Deus nunca disse que seriamos insentos deles, mas tambem afirma que não ficaremos cativos deles.

O povo depois de 3 dias no deserto não achava água. Nós cristãos muitas vezes somos como aqueles que sairam do Egito e estão a caminho da terra. Já vimos milgares, curas e prodigios, cuidado de Deus para nós, mas estamos secos, aflitos, oprimidos e sem esperança, Nós tambem como pessoas passamos como esse povo, olhando para nós mesmos e vendo somente a sequidão e amargura.

V. 23- encontraram água, mas não existe resposta para o clamor. As águas estão amargas.

O povo encontrou água mas estavam amargas e reclamaram com seus lideres. Nós tambem fazemos assim. Reclamamos com nossos lideres politicos, religiosos, sociais, familiares dizendo:- porque nos trouxeram para essas águas amargas?

V. 24- O que havemos de beber?

V. 25 - Moisés diante disso, não se intimidou achando que ele é que tinha de resolver os problemas do povo. Clamou ao Senhor! Moisés era culpado pelo padecimento do povo? Não, mas nós responsabilizamos nossos lideres que estão ao nosso redor pela nossa situação.

Mas Moises ao invés de se defender ou se explicar, foi clamar ao Senhor.

Assim como reclamaram com alguem que era acima deles, Moises, outros que estào abaixo de nós tambem reclamam de nós.

V. 25- Deus mostrou a Moises uma árvore que foi lançada naquelas aguas e elas se tornaram doces.

Alguem já alcançou a terra prometida? Deus continuará levantando Moises, Josués e outros lideres para que possam ajudar saciar as necessidades do povo.
O segredo para transformar as águas é olhar para a videira verdadeira que é Jesus.
Se buscarmos a Deus, ele nos mostrará a luz do mundo e a agua pura.
Se colocarmos os ramos da videira verdadeira nas aguas amargas elas se tornarão doces.

Ali Deus deu estatutos ao povo e os provou.

Porque Deus cahama alguem das trevas para tomar aguas amargas? Para provar nosso coração.

Como é isso? Quando vem o problema como nos comportamos? Como falamos com Deus? Murmuramos, cobramos dele e de nossos lideres ou colocamos a arvore da vida naquela situação amarga para que suas aguas sejam mudadas de amargas para doces?

V. 26- Se ouvires atentos a voz do Senhor então nossa situação vai mudar.
Quando bebemos agua pela ultima vez? Quando fomos a Deus pela ultima vez e falamos para que as aguas se movessem?
Precisamos de um pregador, de um Moises, alguem que nos dê água? Eles servem para conduzir cada um para que achem sua agua doce.

Não basta ouvir de Deus, tem de prativcar. V. 26 - como estão suas obras diante de Deus? Estão retas? .....se guardares todos os seus estatutos...isso é igual a vida, acolher integralmente às direções de Deus.

O que aconteceu no Egito foi terrivel mas para quem segue o Senhor, praga alguma chegará à sua tenda e mal nenhum chegará em nossa porta.
V. 27- Porque decidiram obedecer chegaram a Elim onde havia 12 fontes de agua e 70 palmeiras, lugar de abundancia e refrigerio.

Hoje nós podemos receber nova àgua que supram todas as nossas necessidades.

Ainda veremos as vitórias do Senhor para nós, hoje e agora.

Nós conseguimos crer que as ultimas chuvas não atingirão o povo de Deus? Salmo 91 diz que se crermos e invocarmos o nome do senhor seremos livres. O salmo 91 não é um texto místico, mas de verdades que quando praticadas tem um fim real.

Por: Pr. Haroldo Luis Torres Alves.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Passado o dilúvio, vá à luta!



A Arca de Noé encontra-se entre as histórias descritas no Livro de Gênesis, no Antigo Testamento. Essa narrativa (dos capítulos 6 a 8) dá conta da construção de um tipo de barco gigante, empreendida por Noé durante 120 anos, e suficiente para abrigar um casal de todas as espécies de criaturas, juntamente com Noé e sua família, com o intuito de preservá-los durante uma torrencial chuva que inundou a terra por quarenta dias.
A construção e utilização da arca eram parte de um intuito transformacional de Deus. É sabido que Noé empreendeu-se nessa tarefa, seguindo as instruções do Senhor e que o dilúvio (como ficou conhecida a inundação) precederia a renovação da terra e dos propósitos divinos para a humanidade. Portanto, a arca era um lugar aprovisionado para o tempo da adversidade, mas que seria logo substituído por algo novo.

É importante manter isso em mente porque os dilúvios são comuns nos nossos dias, senão na forma de torrentes de água, como problemas que, podendo envolver da solidão à perda de dinheiro, certamente (sabemos bem!) tem potencial para nos afogar. Assim, é preciso lembrar não apenas que, em meio à correnteza, Deus sempre nos proporciona um abrigo, como que essas situações são passageiras, na maioria das vezes funcionando como ponte para aquilo que o Senhor quer restaurar em nós.
É preciso manter em mente, ainda, que, nos momentos críticos, o refúgio que Deus nos providencia é temporário, de modo a que não nos acostumemos (e nos acomodemos) com ele e sejamos impedidos de progredir. Quando o dilúvio passou, Noé abriu a arca e reiniciou a sua vida; e devemos fazer o mesmo. Deus estará ao nosso lado, mas a iniciativa deve ser nossa.
Às vezes, o processo é doloroso e o recomeço parece lento, quase imperceptível. Mas é preciso tentar. Deus espera exatamente isso de nós. É hora de repensar os nossos caminhos, esquecer o que passou, colocar em ordem as nossas gavetas e deixar brotar novamente a esperança de ver os nossos sonhos realizados. Portanto, passado o dilúvio, vá à luta!
Em Cristo,

sexta-feira, 7 de maio de 2010

O que é idolatria?





Estudo simplificado sobre o assunto.



O que é IDOLATRIA?

É a Adoração de ÍDOLOS. Deus proíbe a adoração de qualquer imagem, seja de um deus falso ou do Deus verdadeiro {Êx 20.3-6}.

As nações que existiam ao redor de Israel eram idólatras e Israel muitas vezes cairam nesse pecado {Jr 10.3-5; Am 5.26-27}. Entre outras eram adoradas as imagens de BAAL, ASTAROTE, MOLOQUE e o POSTE-ÍDOLO.

O que é Adoração?
Culto, honra reverência e homenagem prestados a poderes superiores, sejam seres humanos, anjos ou Deus.

O que é um ÍDOLO?
A divindade representada por um objeto, o qual é adorado em lugar da própria divindade.
O ídolo é meramente um pedaço de madeira, pedra, plástico ou gesso, esculpidos e moldados por mãos humanas, que nenhum poder tem em si mesmo.
Salmos 115: 03-08
3 No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada.
4 Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens.
5 Têm boca e não falam; têm olhos e não vêem;
6 têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram.
7 Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta.
8 Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles confiam.

Por que nós cristãos não devemos adorar ídolos?

Êxodo 20:01-06
1 Então, falou Deus todas estas palavras:
2 Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.
3 Não terás outros deuses diante de mim.
4 Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
5 Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem.
6 e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.

É um mandamento que Deus deu aos Israelitas e estendeu aos Cristãos.

Os idólatras não entrarão no Céu.
I Co 06:09-10 - "Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus."

Um Cristão quando idolatra alguém ou alguma coisa comete pecado de Adultério.
Ezequiel 23:37 – “ Porque adulteraram, e nas suas mãos há culpa de sangue; com seus ídolos adulteraram, e até os seus filhos, que me geraram, ofereceram a eles para serem consumidos pelo fogo”.

Por que a idolatria era tão fascinante aos Israelitas?

1) As nações pagãs que circundavam Israel criam que a adoração a vários deuses era superior à adoração a um único Deus.
2) O deuses pagãos da nações vizinhas de Israel não requeriam o tipo de obediência que o Deus de Israel requeria.
3) Por causa do elemento demoníaco da idolatria, ela, às vezes, oferecia, em bases limitadas, benefícios materiais e físicos temporários. Os deuses da fertilidade prometiam o nascimento de filhos; os deuses do tempo (sol, lua, chuva, etc.) prometiam as condições apropriadas para as colheitas abundantes e os deuses da guerra prometiam proteção dos inimigos e vitória nas batalhas. A promessa de tais benefícios fascinava os israelitas; daí, muitos se dispunham a servir aos ídolos.

Demônios enganam até os religiosos através da idolatria, e prova disso é o sincretismo, ou seja, na igreja católica o santo tem um nome e nas religiões afros (candomblé, umbanda, quimbanda) tem outro.
• Exu - Santo Antonio
• Ogum - São Jorge ;
• Oxossi - São Sebastião;
• Xangô - São Jerônimo,São João Batista, São Miguel Arcanjo
• Iemanjá - Nossa Senhora dos Navegantes;
• Oxum - Nossa Senhora da Conceição;
• Yansan - Santa Bárbara;
• Omulu - São Roque, São Lázaro;
• Obá - Santa Rita de Cássia, Santa Joana DArc
• Obaluaê - São Lázaro;
• Nanã - SantaAnna;
• Egunitá - Santa Sara Kali,
• Oxalá - Divino Jesus Cristo, o Ser Cristalino.
• Ewá – Santa Luzia;
• Oxumaré – São Bartolomeu;
• Ibeji – Santos Cosme e Damião.
E outros....

A idolatria não é somente quando alguém adora a imagens e esculturas de santos, mas, quando também alguém reverencia homens, bandas de música, autores, times de futebol, conjugues, namorados, filhos, profissão, dinheiro ou posses, estatus social e etc.

Nós devemos adorar, e prestar culto somente ao Deus de Israel.

Apocalipse 4:11- “ Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas”.


Pr. Jefferson Montanha
Reviver Boqueirão.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Lançamento CD Teus Sinais...